domingo, 4 de abril de 2010


Nos encontramos na noite passada. Sentou-se na minha frente e eu tinha uma vontade alucinante de te tocar, mas havia uma barreira vísivel que não me permitia: o ar. E depois, houve cumprimentos frios, beijos no rosto, ausência de palavras. Não queriamos um ao outro: não na noite passada. O que nos acontece que sempre nos queremos a distência? Quando nos encontramos falta algo, não sei. Parece que está tudo engatilhado e aquela coisa que acontece entre o encontro dos corpos e o encontro dos lábios sempre falha. Que impotência é essa de uma coisa que não sei como se chama? Absolutamente.

E escuto o caetano 'velosamente' para não pensar na gente. Porque eu mesmo não entendo quem somos, entende? E também não sei onde nos desencontramos. Se foi simplesmente um caso de agendas ocupadas. E me pergunto mesmo se nossos corpos se queriam ou apenas suportavam um a presença do outro. Se nos enganamos como todos dizem, porque essa falta que fazemos na lembrança?

" Não importa com quem você se deite. Que você se deleite seja com quem for. Apenas peço que aceite o meu estranho amor."

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