sexta-feira, 26 de março de 2010

Quando a gente enccontra alguém não importa se falta um dente, se o nariz não é afinado, se há uns quilos a mais. Quando há o encontro, não interessa se os partidos são adversários, se os times não se suportam, se é feriado. Quando encontramos alguém não notamos o decreto: ocupado. Nem questionamos se é setembro, dezembro, agosto. O gosto... Ah! É sempre de fevereiro. Vivemos plenos carnavais. Quando achamos alguém é ela e fim de papo. Os olhos se dilatam, as mãos se procuram e as bocas se entregam sôfregas.
Esse alguém é qualquer um. É tudo. E não deixa de ser alguém que liga na madrugada, propõe passeios irrecusávesi, planeja brigadeiro com bolinha.
Esse alguém não se decifra e você não consegue descrevê-la em prosa nem poesia. Alguém torna os textos. È sempre o sujeito assujeitado nas rodas de amigos, família.
E um dia quando o alguém parte, vai embora, finda. Não sobram registros, escritos, memória. Nem nome. É apenas mais alguém que passou pela rotina

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