quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Pelo direito de mudar.

Eu tenho sonhos de pequena. Quem não tem? Eu planejei coisas, fiz listas, calculei gastos, marquei datas, contei os dias, meses, anos, planejei viagens sozinha e em grupo, construi estratégias, estudei conteúdo programático para um dia tornar-me aquilo que sonhei ser. E ainda sim, não sou.

Porque por mais que a gente planeje, organize e determine estratégias, isso só fui dar conta agora, as coisas não acontecem, quero dizer, a vida não acontece alheia ao presente. Ao que é vivido hoje, agora. A vida vai acontecendo enquanto a gente vai planejando e seguindo metas, e a vida, sim, a vida, nos apresenta pessoas, nos dá amores, amigos, novos quereres, projetos, paixões. E a gente acaba numa encruzilhada com tantos possíveis caminhos, tantos possíveis rumos.

E para não sofrer de decepção profunda, bom mesmo é desvincular-se da dependência daqueles velhos planos, porque enquanto a gente cresce, a gente muda e quer outras coisas. O certo, o saudável é acreditar na liberdade de mudar, de não querer mais, e ser independente daqueles planos antigos, aquilo que se quer ser agora, e principalmente ser feliz sendo o que é.
Porque eu não sou nada do que quis ser, porém, estou vivendo alegrias com esses novos planos. E não me arrependo.

Um comentário:

  1. "De algum jeito a vida acaba te mostrando que é ela quem manda".
    Ouvi isso alguns dias atrás :)
    Mto bom o texto, parabéns.

    ResponderExcluir