terça-feira, 12 de maio de 2009

O que seria da vida sem as entregas e as procuras?

Acredito que não é necessário se estabelecer se a relação que existe é uma procura ou uma entrega, entende? O que estabelece um ou outro? A questão é quando é certo dar? Quando a entrega é válida?Acredito que sempre é. Vivi momentos que contrariam essa minha crença, porém, ainda acho que a entrega é o essencial na vida.
Como seria viver sem se entregar, mesmo que o mínimo possível? Como seria a vida sem procuras? Sem pessoas que deixam transparecer coisas, sentimentos, desejos... O que seria o exemplo?
Eu procuro coisas-pessoas sempre, porque as pessoas ensinam-me tanto quanto os livros. Escrevo procurando alguma coisa em mim que não sou capaz de falar numa simples conversa, escrevo o que há de mais intímo e sem esse hábito não suportaria o dia, o trabalho, os sentimentos. Porque eu preciso dizer o tempo todo, preciso de perguntas e respostas para compreender-me. Para encontrar-me.
Sempre me encontro no que diz. Pessoas, livros, músicas...
Preciso disso.

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